quinta-feira, 14 de julho de 2011

Clip de Abertura da Série

Numa letra inspirada nos diversos títulos dos episódios de Amores da Bíblia, Edson da Silva (Marinelli Produtora de Áudio) criou esta música para ser a abertura da série. Os personagens, criados por Rubens Belli, começam a ganhar vida e as palavras da escritora Cristina Marques formam os primeiros argumentos para os roteiros. Já são 14 casais, 14 histórias inspiradas nas escrituras que sugerem modelos para a atualidade.

A série está sendo preparada para ser apresentada na próxima MipCom e MipJr, na França. Uma produtora canadense está interessada em co-produzir e avalia o projeto. Oramos para ter novidades em breve.

Enquanto as animações estão sendo preparadas com muito carinho e parceiros vão chegando para trabalhar este projeto transmidia, acompanhe nosso blog e inscreva-se como SEGUIDOR. Sua participação nos ajuda a alavancar o projeto e juntos temos força para ir mais longe. Escreva pra gente, coloque comentários no blog, assista o vídeo, ajude a fazer a diferença sendo parte deste sonho.

Um grande abraço!
Aline, Rubens e Cristina.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Sansão e Dalila

Entre palavras que edificam, imagens começam a se formar. 
Apresentamos Sansão e Dalila, personagens da história "Um Amor Traído".

Dalila era estrangeira, de beleza exótica. Por isto, a cor clara para seus cabelos.
Extremamente sensual, ousada e sabendo do poder, e fascinio que exercia sobre os homens, agia de forma a alcançar seus intentos usando estes atributos.
Pesquisando sobre ícones mundiais de sedução e fascínio destacamos, entre diversas atrizes e cantoras, Marilyn Monroe - e o filme de 1953:
'os homens preferem as loiras'. 
Um reforço para o uso desta cor nos cabelos. 

No contexto da imagem, uma provocação, algo importante para pensar: vemos a história de Sansão e Dalila se repetir inúmeras vezes ainda hoje. Casais que se unem por interesse e que logo se separam com consequencias por vezes traumáticas e também desastrosas.
Paixão e fascínio, com o tempo, vão embora... 
E o que resta?
Qual nossa postura perante o relacionamento
que estamos construindo no dia de hoje?

quarta-feira, 22 de junho de 2011

As Várias Faces do Amor 7

O Amor que Acolhe

Qual é a real extensão do Amor? Será que ele tem capacidade de acolher o fruto de outro? Será tão generoso para vencer o ego, a vaidade e o egoísmo? Pode o Amor ser tão abrangente e profundo a ponto de transformar a decepção em aceitação, o estranhamento em aproximação?

O desafio da face do Amor que falamos hoje é a oportunidade de amar por inteiro e não pela metade. Por que digo isso? Na atual sociedade verificamos novos modelos familiares. Após uma união breve ou mal sucedida, as pessoas voltam a tentar um novo compromisso, só que trazem consigo além da experiência, frutos, ou seja, filhos deste antigo relacionamento.

Com uma bagagem assim, como proceder para promover a felicidade desta nova família?
Conscientemente ou não, a rejeição inicial por parte da outra pessoa é o ego ferido que não aceita criar, alimentar, ensinar e principalmente amar uma parte viva do relacionamento da pessoa amada com outro.

O maior desafio é olhar estes filhos, enxergar a parte do amado que está com você e aprender a desenvolver a identificação, a confiança e conquistar a reciprocidade.
Deixar de lado a decepção de não ter sido o(a) primeiro(a) na vida do cônjuge e sim trabalhar para ser o(a) último(a).
Criar um elo de amor que não depende de DNA humano mas sim do DNA de Cristo.
Deus é Amor e fortalece laços mais do que o sangue.

José sofreu na pele um caso interessante de aceitação.
Quando estava para se casar com Maria, soube dos lábios de sua noiva que ela estava grávida. A decepção foi tão grande que José não conseguia seguir adiante com o compromisso, porém, como amava sua noiva, temia por sua vida. Sabia ele que pelas leis, a mulher acusada de adultério seria apedrejada até a morte, seria este o caso de Maria, se descobrissem sua gravidez. Ele então pensou em abandoná-la secretamente. Foi neste momento que Deus interveio e enviou o anjo Gabriel para esclarecer para José as circunstâncias especiais daquela gravidez e que Maria foi escolhida para se cumprir a profecia de Isaías 7:14. José recebeu Maria como esposa e respeitou sua gravidez, não a conheceu como mulher até que ela desse a luz.

Esposo compreensivo, paciente e responsável, cuidou de Maria e procurou ser para Jesus o padrasto dedicado e exemplar. Deu mais do que o seu sobrenome, ensinou valores, a fé e uma profissão.
Mas vale a pena ressaltar que José e Maria se amaram e desse relacionamento nasceram filhos que ampliaram a família. Conforme Lucas 8:19.
E nem por isso, José agiu de forma diferente.
O amor que acolhe, ama por inteiro e não pela metade.
Ama de forma integral e não com exceções.
Ama de verdade e não com hipocrisia.
Aceita e recebe com o coração e não apenas com os lábios.
Vai além da tolerância, cria uma verdadeira e saudável convivência.

Ao abrirmos os braços e a alma para receber a pessoa amada escolhemos conscientemente acolher, entender e partilhar este amor com aqueles que vierem juntamente. Não existem divisões. "Os meus e os seus" passam a somar e criam uma unidade chamada “nossa família”.

terça-feira, 21 de junho de 2011

As Várias Faces do Amor 6

O Amor Companheiro

Quais os segredos para se ter e principalmente manter um amor companheiro?

Acreditar na união e procurar a cada dia motivos para fazer valer a pena, esta escolha é um caminho interessante. Em tempos de individualismo, onde fica cada vez mais difícil conviver a dois, adaptar-se ao outro é uma tentativa válida de promover a união.

Adaptar-se não é anular-se, é procurar um ponto de encontro na vida a dois, construir uma ponte, onde cada um vai ao encontro do outro com seus sonhos, desejos, expectativas. É encontrar-se no meio e procurar uma maneira de moldar e encaixar estas experiências em um só modo de vida.

Fazer do diálogo um exercício saudável de conhecimento e crescimento da vida a dois.
Exercitar a tolerância em nome do afeto, usar o bom-humor como tônico fortalecedor do prazer de estarem juntos.
Acreditar neste amor é uma escolha e um exercício diário de boa vontade. Encontrar motivos para seguir adiante e lembrar constantemente porque se uniram, faz com que não se percam na rotina e esqueçam o que os atraiu para este compromisso.

Crescerem e amadurecerem juntos, cada um fortalecendo o outro no campo profissional, pessoal, sentimental e espiritual, tornando-se assim um porto seguro, um ninho de amor, um lar.

Áquila e Priscila formavam um casal companheiro que despertou a admiração do apóstolo Paulo. Eles viviam como profissionais liberais fabricando tendas e compartilhavam do mesmo dinamismo de Paulo com relação ao evangelho. Mas a fé como lidavam com as circunstâncias da vida, a serenidade que transmitiam mesmo diante de fatos imprevisíveis ou desfavoráveis, desafios ou dificuldades, fazia Paulo admirar ainda mais este casal.
Áquila apoiava Priscila como pregadora eloquente, Priscila respeitava e admirava Áquila por sua dedicação e coragem. Não havia disputas ou domínio, havia compreensão e colaboração.
Aquela união era a três: Áquila, Priscila e Cristo.
Todos a serviço de Cristo com amor companheiro.

Será possível nos dias de hoje termos união assim?
Quanto mais nós confiamos que “Deus é Amor” e Ele é o responsável e o maior interessado em promover relacionamentos tão bem sucedidos, vale a pena acreditar.
Cristina Marques

domingo, 19 de junho de 2011

As Várias Faces do Amor 5

Um Amor que Vence o Tempo

Será que o amor sabe esperar? Vencer a barreira do tempo, acreditar que superará a ansiedade, a incerteza, as dúvidas e principalmente as dificuldades que a vida impõe?

Conheço histórias de pessoas que esperaram anos para consumar seu sonho de união com a pessoa amada.
Uma conhecida, que era filha única, cuidou da mãe enferma com uma dedicação a tal ponto que não teve tempo para sua vida pessoal até o dia em que sua mãe veio a falecer. Ela já era uma mulher madura quando conheceu aquele que seria o primeiro e derradeiro homem de sua vida. O interessante é que ele já a conhecia, eram vizinhos. Ele se casou, teve seus filhos e ficou viuvo,  na mesma época em que ela perdeu a mãe. O curioso é que ele sempre gostou dela, mas não tinha oportunidade de falar-lhe. Tempos depois puderam se encontrar e unir-se.

Outros no entanto, com relacionamentos firmados precipitadamente, viram passar a oportunidade de esperar e encontrar a companhia ideal. Muitas vezes, ficam passando de relacionamento em relacionamento.

Jacó foi uma dessas pessoas a quem as circunstâncias da vida colocou à prova o seu amor. Servindo na casa de seu tio Labão, apaixonou-se por sua prima Raquel, a filha caçula de Labão. Ele a pediu em casamento e segundo acordo firmado com seu tio, trabalhou sete anos pelo direito de desposá-la. No dia das núpcias, conforme os costumes não pode ver o rosto de sua amada, pois o traje a cobria de tal maneira que só pode ver com quem se casara no dia seguinte. Constatou então que foi enganado, casara-se com Lia a filha mais velha de Labão.

Seu tio apelou para a tradição e colocou para Jacó que a filha mais nova não podia se casar antes da mais velha. O que fazer? Cancelar a união que foi realizada de forma fraudulenta e romper com seu tio, abandonando tudo, inclusive sua amada Raquel? Jacó não desistiria, seu amor teria de esperar e o de Raquel também.

Ele trabalhou mais sete anos e recebeu o direito de desposar a quem seu coração elegera. Enquanto isto, ambos se respeitaram, esperaram e trabalharam para consumar este sonho da melhor maneira. Crer, confiar, saber esperar, trabalhar pela forma mais acertada e feliz de realizar uma união nos mostra que o Amor é poderoso suficiente para vencer o tempo e permanecer vivo e forte nos corações até que possa desabrochar. 

quinta-feira, 2 de junho de 2011

As Várias Faces do Amor 4

Um Amor que Transforma

O desafio dos dias de hoje é encontrar um amor que transforme o ser humano.
Com tanta oferta de relacionamentos fáceis, descompromissados e rápidos, fica difícil estabelecer vínculo, criar raízes e desenvolver uma relação de compromisso duradouro. Quando vinham filhos, frutos de uma relação estável e planejada, estabelecia-se o quadro familiar completo.

Hoje encontramos crianças descartadas como pacotes indesejáveis de relações ocasionais. Famílias desestruturadas ou construídas às pressas com prazo de validade muito curto, afinal não foram pensadas a longo prazo pois o amanhã é outro dia. Vivendo em uma sociedade com hedonismo egoísta, ou seja, a busca do próprio prazer acima de tudo, sem pensar nas conseqüências.
Encontramos jovens interessados em contar as bocas que beijou na balada sem ao menos se importar em gravar nomes ou rostos, afinal, é apenas uma curtição. A mídia mostra as relações de forma descontraída e displicente, estimulando as exploração dos sentidos e a experimentação como ferramenta de prazer.
A prevenção funciona como mecanismo de defesa contra doenças e outras possíveis conseqüências, sim, os filhos são chamados de conseqüências e não mais frutos.

Então os desafios hoje são:
- como construir uma relação de amor, confiança, companheirismo que promova o crescimento de cada um dos envolvidos?
- Qual o segredo de se fazer notar no meio da multidão?
Estabelecendo um contanto sincero, sendo essencialmente verdadeiro no seu modo de agir e falar, procurando o bem-estar não apenas seu, mas também da outra pessoa. Esforçando-se por reconhecer os pontos negativos que precisam ser trabalhados em ambos os lados visando aparar arestas e promover o justo encaixe deste convívio. Não desistir de tentar a cada dia aumentar a lista de motivos pelos quais vale a pena lutar para manter esta relação em franco aprimoramento.

Penso no desafio de Ester, uma jovem simples em meio a um harém de inúmeras candidatas que tinham por missão encantar o rei para se tornar a rainha eleita. Uma oportunidade apenas para convencer e converter um corpo e um coração para o amor verdadeiro e permanente. Estabelecer um contato profundo e significativo que desperte a necessidade de continuidade. Transformar a relação ocasional em um diário e permanente contato, que vai se firmando em um convívio que se fortalece até que as raízes de uma união verdadeira o firmam no terreno dos corações de ambos. Este amor tem poder de nos fazer melhores, mais humanos, compreensivos, respeitando os limites e os sonhos dos outros.
Dá esperança para um futuro mais equilibrado e menos promíscuo, onde o corpo será respeitado com o templo do espírito e não um pedaço de carne a ser aproveitado enquanto firme e jovem.
Onde o coração será a morada de nobres sentimentos e não apenas desculpa para atitudes desvairadas motivadas pela vaidade.

E por fim, um amor que promoverá a paz e a felicidade do ser humano bem como sua maturidade para crescer (no conhecimento e na graça) e multiplicar- se (com uma família equilibrada e amorosa) como foi a ordem de Deus.
Cristina Marques